Avatar do usuário logado
OLÁ,
Continua após publicidade

Alunos de SP registram o pior desempenho em matemática dos últimos 11 anos

Dado é para a rede estadual, referente ao 3º ano do ensino médio, segundo pesquisa do governo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 3 mar 2022, 15h11 - Publicado em 3 mar 2022, 15h11
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O governo de São Paulo apresentou na quarta-feira (2) os resultados do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar de 2021. Os dados mostraram retrocessos no desempenho dos alunos da rede estadual. Em matemática, por exemplo, o resultado foi o pior dos últimos 11 anos para o 3º ano do ensino médio.

    + Capital paulista registra déficit de 66% nas chuvas em fevereiro

    Os dados foram coletados por meio de provas, que foram aplicadas em dezembro do ano passado, para 642 000 alunos do ensino fundamental e médio.

    Em língua portuguesa, a piora foi de 4,1% para o 3º ano do ensino médio em relação em 2019, quando foi realizada a última avaliação. Quatro em cada dez estudantes apresentaram conhecimentos “abaixo do básico”. Já em matemática o recuo foi de 4,4%.

    Houve um grande retrocesso de aprendizagem no 5º ano do ensino fundamental, com piora de 8,5% em português e 9,1% em matemática. Segundo o governo, na prática, os resultados mostram que um aluno do 5º ano apresentou a mesma proficiência de um estudante do 3º ano do fundamental.

    Continua após a publicidade

    E pulando para o ensino médio, o aluno do 3º ano saiu da escola com a mesma proficiência do estudante do 8º ano do ensino fundamental.

    “A gente acredita que o principal fator é a falta das aulas presenciais”, disse o secretário de Educação, Rossieli Soares, durante coletiva de imprensa. “Eu não posso ignorar a defasagem e chegar na sala de aula e dar o conteúdo como se não tivesse acontecido nada. Nossas estratégias foram desde redesenho de materiais, que vai tentando a todo momento adaptar. E reforço, recuperação. Vamos tentar avançar com o currículo, sim, mas vamos tentar reforçar aquilo que é básico”.

    O secretário falou também sobre o ensino remoto. “Sobre o ensino remoto, temos uma certeza: ele não substitui o presencial. A primeira solução para recuperar o aprendizado é estar na sala de aula. O remoto ajuda, complementa”, disse Rossieli.

    Continua após a publicidade

    Publicidade

    Publicidade