A vida vai ficar ainda mais cara em 2015. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, divulgou nesta segunda-feira (19) medidas para alavancar a arrecadação do governo federal. A ideia é aumentar a arrecadação em cerca de 20 bilhões de reais.
Saiba o que muda na sua vida:
– A Cide, imposto sobre combustíveis, será ressuscitada em 1º de fevereiro. Serão cobrados R$ 0,22 a mais por litro de gasolina e R$ 0,15 por litro de diesel. Ou seja: encheu o tanque com 40 litros? Abra a carteira e saque 8,8 extras no primeiro caso e 6 reais no segundo.
– Na tomada de crédito para pessoa física, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) dobra: vai de 1,5% para 3%.
– PIS/Cofins dos importados sobe de 9,25% para 11,75%. A medida é necessária, afirmou Levy, para equiparar a tributação nacional à de importados depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) retirou o ICMS da base de cálculo nas importações. “Estamos ajustando a alíquota para não prejudicar a produção doméstica. Aumenta-se no produto importado para dar competitividade ao setor doméstico”, disse.
– Atacadistas serão equiparados a industriais na cobrança de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no setor de cosméticos, em uma medida que deve aumentar o preço final dos produtos e trazer aos cofres do governo 381 milhões de reais ao longo do segundo semestre, quando a medida estará em vigor.
“É uma sequência de ações para reequilibrar a economia do ponto de vista fiscal e aumentar a confiança e o entendimento dos agentes econômicos para que em algum momento tenhamos a retomada da economia em novas condições”, afirmou Joaquim Levy.
Aumentos em São Paulo
Além das medidas federais, passaram a pesar na carteira dos paulistanos recentemente uma série de reajustes: tarifa de Metrô e ônibus a 3,50 reais. Bandeirada de táxi comum subiu 9,8%, passando de R$ 4,10 para R$ 4,50.
(Com Estadão Conteúdo)
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