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Alckmin dá início às obras atrasadas da linha 6 do metrô

A previsão de entrega das quinze estações é em 2020, quando serão totalizados os 15,3 quilômetros de extensão da linha

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h02 - Publicado em 22 set 2015, 19h18
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  • A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) deu início nesta terça-feira (22) à primeira estação da futura linha 6-laranja do Metrô de São Paulo, a Freguesia do Ó, na Zona Norte, um ano e nove meses após a assinatura do contrato para construção do ramal. Em abril, o governo estadual havia começado as obras no poço de ventilação, também na Zona Norte, a partir do qual dois tatuzões escavarão túneis em direções distintas.

    O governo Alckmin prevê que todas as quinze estações, em um total de 15,3 quilômetros, sejam entregues simultaneamente em 2020 pela Concessionária Move São Paulo, responsável pelas obras. A estimativa na época da assinatura do contrato, contudo, era que os trens já operassem em 2018.

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    “O prazo de concessão é de 25 anos: cinco para construção da obra e vinte para operação. É interesse do próprio concessionário garantir, porque quanto mais cedo entregar mais cedo começa a operar”, afirmou o governador.

    O valor da obra é de 9,6 bilhões de reais – exceto desapropriações, que serão bancadas pelo governo. “Esta é uma PPP (Parceria Público-Privada) integral. Não é mais uma PPP que um faz a obra, o outro compra o trem e outro opera. Aqui, o concessionário constrói a linha, as estações, compra o trem, instala sinalização e tecnologia e opera”, disse Alckmin.

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    Entre as dificuldades encontradas para executar a obra, está justamente a desapropriação de imóveis em áreas incluídas na Linha 6, que vai ligar a Vila Brasilândia, na Zona Norte, à estação São Joaquim, na Liberdade, centro. Das 371 ações expropriatórias, o governo detém apenas 160 mandados de posse, cerca de 43,1% do total.

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    Outros 44 imóveis na região da estação Vila Cardoso também devem ser desapropriados, e o governo já admite que os custos, anteriormente previstos em 670 milhões de reais, devem passar de 1 bilhão de reais. “A gente imagina que, no mais tardar entre junho e julho, teremos todas as desapropriações liberadas”, disse o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni.

    Interligações com outras linhas

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    Com quatro andares subterrâneos, a estação da Freguesia do Ó terá capacidade para transportar 15 000 passageiros por dia. No projeto, ela está localizada entre as futuras estações João Paulo 1º e Santa Marina.

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    A linha 6-laranja também contará com as estações Brasilândia, Vila Cardoso, Itaberaba, Sesc Pompeia, Perdizes, PUC/Cardoso de Almeida, Angélica/Pacaembu, 14 Bis e Bela Vista. Além dessas, haverá quatro pontos de conexão com outros ramais: a estação Água Branca (linha 7-rubi e linha 8-diamante, da CPTM), a Higienópolis/Mackenzie (linha 4-amarela do Metrô) e São Joaquim (linha 1-azul do Metrô).

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