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OLÁ,

Alckmin fala sobre morte do filho na TV

Convidado do programa "Mariana Godoy Entrevista", da RedeTV!, o governador falou também sobre a crise hídrica e a greve dos professores na capital

Por Veja São Paulo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h52 - Publicado em 16 Maio 2015, 10h40
Geraldo Alckmin
Geraldo Alckmin (Rodrigo Dionisio/Frame/Folhapress/)
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Após entrevistar o presidente da câmara dos deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no episódio de estreia do programa “Mariana Godoy Entrevista”, da RedeTV!, a jornalista ficou frente a frente com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). O político falou sobre a perda de seu filho caçula, Thomaz, no acidente de helicóptero em Carapicuíba que matou cinco pessoas no dia 2 de abril deste ano.  

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Enterro - Thomaz Alckmin
Enterro – Thomaz Alckmin ()
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“Acho que não existe uma dor maior do que a dor de perder um filho. É uma perda duríssima. A vida é antes de 2 abril e depois de 2 de abril. As coisas mudam, coisas que a gente dava importância não damos mais”, desabafou o governador. A apresentadora questionou se em algum momento é possível parar de chorar pela perda. “Eu tenho a impressão de que ele ainda está entrando na sala. Ficam as filhas queridíssimas e a confiança de que iremos nos reencontrar”, comentou.

Além de falar sobre o filho, Alckmin também reviveu algumas fotos da sua vida, exibidas pela produção do programa. Imagens da infância, de seu casamento com a esposa, Lu, e de momentos com os filhos e netos foram as escolhidas para mostrar a vida do tucano.

Os espectadores também puderam enviar suas perguntas. Um dos questionamentos foi sobre a superlotação de trens na capital e região metropolitana. “Transportamos 7,8 milhões de passageiros/dia. O metrô é vítima de sua virtude. Como ele funciona, é rápido, tem horário, a população saiu do trem e foi para o metrô. E queremos que seja mais, e para isso estamos expandido”, respondeu o governador. Alckmin também falou sobre a situação econômica ruim do país, e completou que o Governo Federal deveria investir no comércio externo e em obras de infraestrutura e logística. “Uma obra do metrô tem nove mil pessoas trabalhando. Se você fizer metrô, ferrovia, estrada, você gera muito emprego”. 

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Pelo Twitter, uma espectadora levantou a questão da crise hídrica e por que o governo não agiu antes, se já sabia da possibilidade da seca. “No fim de 2013, todos os estudos indicavam que teríamos em 2014 uma chuva um pouco acima da média. Em 2013 ninguém previa essa seca. Ano passado choveu a metade do que havia chovido do ano de maior seca do século passado. E quero dar uma notícia para seus telespectadores: não teremos o rodízio. Imagine você fazer o rodízio em uma região metropolitana de 23 milhões de pessoas”, explicou.

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A greve dos professores foi outro ponto polêmico trazido à tona na entrevista, por outro espectador que enviou sua pergunta pelo Twitter. Questionado se o governador é a favor de cortar o ponto dos grevistas, Alckmin comentou que “a greve é de 4% dos professores” e que a adesão não foi massiva porque os profissionais “sabem que apenas em julho seria completado um ano do último aumento. Não tem sentido dar esse aumento em março”. Mariana então perguntou se a greve tem motivo político, ao que o governador não hesitou em responder: “Sem dúvida”.

Greve Professores manifestação
Greve Professores manifestação ()

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