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Advogado tem escritório invadido e é morto a tiros no interior de SP

A Ordem dos Advogados do Brasil acompanha a investigação

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 14 jun 2018, 09h56 - Publicado em 14 jun 2018, 09h54
Advogado tem escritório invadido e é morto a tiros no interior de São Paulo (Reprodução / Facebook/Veja SP)
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O advogado Nilson Aparecido Carreira Mônico, de 60 anos, foi assassinado com três tiros dentro do seu escritório de advocacia na manhã desta quarta-feira (13) em Presidente Venceslau, no oeste do Estado de São Paulo. Um homem foi preso, suspeito de ter feito os disparos. Um segundo envolvido no assassinato ainda é procurado. Conforme a Polícia Civil, o crime tem característica de execução e pode estar relacionado à atividade profissional do advogado. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acompanha a investigação.

Segundo a investigação, o autor dos disparos entrou sozinho na sobreloja onde fica o escritório do advogado, invadiu a sala e rendeu as pessoas que estavam no interior. Em seguida, fez os disparos, acertando dois tiros no peito e um no rosto de Mônico. Outro suspeito aguardava o atirador ao volante de um carro, mas o homem foi perseguido e saiu correndo em direção a uma praça. Ele acabou preso na Travessa Tenente Osvaldo Barbosa, em frente à prefeitura. Os policiais encontraram a arma usada no crime, um revólver calibre 38, que o atirador havia jogado na rua.

Em uma bolsa levada pelo suspeito, foram encontradas fitas de mordaça, abraçadeiras de plástico e uma quantia em dinheiro. Conforme a polícia, o suspeito contou que a motivação para o crime foi uma ação trabalhista em que o advogado atuava. Ele e o comparsa, que fugiu durante a perseguição, teriam se deslocado de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, para a prática do crime. O advogado chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros mas morreu antes de chegar à Santa Casa da cidade.

A Subsecção da OAB em Presidente Venceslau emitiu nota lamentando o “fato gravíssimo” e informou ter destacado dois advogados para acompanhar o caso. A Comissão de Direitos Humanos da OAB de São Paulo informou que também acompanha as investigações.

 

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