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OLÁ,

Acionada por débito no IPTU, Adelaide de Oliveira quer simplificar tributo

A candidata também falou sobre a posição de Arthur do Val, de quem é vice, em relação às ações do padre Julio Lancellotti

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 17h28 - Publicado em 2 out 2020, 00h41
Adelaide de Oliveira (Patriota), vice de Arthur do Val (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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Porta-voz do movimento Vem Pra Rua, que defendeu o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, a corretora de imóveis Adelaide Castro de Oliveira, 59, subiu em muito caminhão para protestar contra o governo do PT e a favor da Operação Lava-Jato. Agora, vice do polêmico Arthur do Val, do canal Mamãe Falei, com a necessidade de aprofundar temas mais localizados, ela afirma se interessar por educação e gostaria de atuar na área econômica para “desmistificar” os cálculos de IPTU. Enquanto isso, é acionada na Justiça pela prefeitura justamente pelo débito do tributo municipal. Ela diz que a conta não é sua.

A senhora pretende atuar em alguma área específica em caso de vitória ou ser “apenas” vice-prefeita?

Há áreas que me interesso muito, como educação. Me formei professora de português, mas depois trabalhei por décadas na área financeira. Eu poderia atuar nessa área também, com os impostos. O cálculo do IPTU é muito complicado e não é transparente.

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Por falar nisso, a prefeitura acionou a senhora por débitos de IPTU de um apartamento seu na Barra Funda. São dois anos, 2018 e 2019. Um candidato precisaria estar com o imposto municipal em dia, não?

É um imóvel alugado pela minha filha. Eu descobri o débito há vinte dias. O inquilino fez um acordo e não pagou. Fui falar com ele e o rapaz disse que vai pagar.

Neste ano, os meses de agosto e setembro também estão em aberto.

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Sim, ele vai acertar tudo.

Adelaide de Oliveira e Arthur do Val
(Fotos: Alexandre Battibugli/Veja SP)

A senhora concorda com a posição do Arthur do Val, segundo quem o padre Julio Lancelotti fomenta o tráfico de drogas na Cracolândia?

Acho que sim, mas não estou dizendo que é de propósito. Os próprios moradores da região reclamam que, em vez de cuidar das pessoas, ele só oferece quentinhas. O usuário cata a quentinha e se alimenta. Pronto, está resolvido. Não, né?

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O plano de governo dos senhores prevê a redução das secretarias, de 27 para dez. A proposta é viável?

É bem viável. Uma coisa que se aprendeu na administração moderna é que uma cidade mais enxuta é mais eficiente. Quando se tem um gestor com 27 secretarias, fora as subprefeituras, ele não vai conseguir colocar o olho em muita coisa. Existe uma secretaria de licenciamento. Gente, desculpa. Preciso de uma secretaria só para dar licença?

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Publicado em VEJA São Paulo de 7 de outubro de 2020, edição nº 2707.

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