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Acusados de tentativa de homicídio em frente ao Instituto Lula se entregam

Manoel Eduardo Marinho, o "Maninho do PT", e seu filho Leandro Eduardo agrediram um manifestante contrário ao petista, que bateu a cabeça em um caminhão

Por Estadão Conteúdo
16 Maio 2018, 14h52
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  • O ex-vereador de Diadema (SP) Manoel Eduardo Marinho, o “Maninho do PT”, e seu filho Leandro Eduardo Marinho, acusados de tentativa de homicídio do empresário Carlos Alberto Bettoni, na noite de 5 de abril, em frente o Instituto Lula, na zona sul da capital paulista, se apresentaram ao Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP) pouco antes do meio-dia desta quarta-feira (16). 

    “Maninho do PT” e Leandro tiveram a prisão preventiva decretada na sexta-feira (11), pela 1ª Vara do Júri do Foro Central Criminal. Eles estavam foragidos.

    Na noite de 5 de abril, Bettoni foi agredido pelos petistas logo depois de o juiz federal Sérgio Moro ter decretado a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na Operação Lava Jato. O empresário bateu a cabeça na lateral de um caminhão e foi hospitalizado. Com traumatismo craniano, Bettoni ficou internado por vários dias.

    Na segunda-feira, 14, o desembargador César Augusto Andrade de Castro, da 3ª Câmara de Direito Criminal, negou liminar em pedido de habeas corpus do ex-vereador de Diadema e de seu filho contra o decreto de prisão.

    Defesas

    A advogada Patrícia Cavalcanti, que defende “Maninho do PT” e Leandro, se manifestou sobre a prisão de seus clientes. “A defesa continua mantendo posicionamento contra essa ordem de prisão, baseada em um fato que não condiz com o que realmente aconteceu”, disse.

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    “Não houve tentativa de homicídio. Foi lesão corporal. “Não cabe esse tipo de prisão porque eles (‘Maninho do PT’ e Leandro) não cometeram nenhum crime hediondo.”

    “Eles não oferecem nenhum risco à sociedade e, muito menos, à segurança pública. Eles não são criminosos, não têm antecedentes criminais, têm residência fixa, são chefes de família, têm filhos.”

    “Em liberdade, eles não representam nenhum tipo de risco à ordem pública, enfatizou a advogada. “Vamos entrar com os recursos cabíveis para rever essa situação”, finalizou.

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