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Polícia investiga causa do acidente aéreo em Vinhedo; corpos são retirados

O avião fez uma curva brusca nos momentos finais e caiu 4 mil metros em 1 minuto; não foi reportada emergência antes da queda

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 ago 2024, 15h31 - Publicado em 10 ago 2024, 12h35
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  • A Polícia Federal está investigando a causa do acidente aéreo em Vinhedo, interior de São Paulo. A queda da aeronave da Voepass, que partiu de Cascavel (PR) em direção a Guarulhos (SP), deixou 62 mortos (58 passageiros e 4 tripulantes). Não houve sobreviventes.

    A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáutos (Cenipa) também estão colaborando para apurar os acontecimentos e acompanhar os desdobramentos das investigações.

    Segundo informações da plataforma de monitoramento de aeronaves Flightradar, o avião fez uma curva brusca nos momentos finais do voo e caiu aproximadamente 4 mil metros em cerca de 1 minuto. Um porta-voz da Anac declarou que tanto a aeronave quanto os tripulantes estavam em situação regular para voo.

    O brigadeiro Marcelo Moreno, do Cenipa, afirmou que não foi reportado nenhum tipo de emergência antes da queda. Segundo o portal G1, caixas-pretas já estão em Brasília para passar por análise.

    O Corpo de Bombeiros retirou 42 corpos até as 15h20 deste sábado (10). Desse número, 34 já estão no Instituto Médico Legal de São Paulo. A previsão é que todos sejam retirados até o fim do dia.

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    A polícia está atuando na identificação dos corpos durante a remoção, por meio de posicionamento na aeronave, documento e celular no bolso.

    Os familiares das vítimas estão recebendo apoio da companhia aérea no local, com médicos e psicólogos.

    Foi o maior desastre aéreo do país em número de vítimas desde 2007.

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