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A impressionante imagem da Praça do Pôr do Sol lotada no sábado

Cidade está em quarentena, mas endereço da Zona Oeste teve aglomeração neste fim de semana, o que não é recomendado pelas autoridades de saúde

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 18h28 - Publicado em 5 abr 2020, 12h05
Praça Pôr do Sol
Praça Pôr do Sol (Veja SP/Veja SP)
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O fim de tarde de sábado (4) foi de aglomeração na Praça do Pôr do Sol, no Alto de Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. Algumas dezenas de pessoas se sentaram lado a lado para ver o cair do dia, como é tradição no local, a despeito dos apelos de autoridades e médicos por isolamento social no combate ao novo coronavírus. A imagem contrasta com as cenas de cidade vazia vistas nos últimos dias.

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A Organização Mundial da Saúde orienta que as pessoas fiquem em casa e, quando for preciso estar em lugares públicos (para ir ao supermercado, por exemplo), mantenham no mínimo um metro de distância umas das outras _e há, agora, a recomendação do uso de máscara, mesmo aquelas feitas em casa, com um tecido duplo. Em São Paulo, o governo estadual decretou quarentena no dia 24 de março e ela estava prevista para terminar na próxima quarta-feira, dia 7. A extensão da data está sendo estudada.

O registro das pessoas na praça, a pé ou de bicicleta, publicado no perfil de VEJA SÃO PAULO no Instagram, motivou indignação entre os seguidores. 

“Triste, pois não se conscientizaram que, se não ficarem doentes ou mesmo tiverem sintomas leves, estarão transmitindo o vírus para outros que podem não ter a mesma sorte… Pense coletivo!!!”, escreveu uma leitora. “O problema é esse povo aí ocupar lugar nos hospitais de pessoas que até fizeram a quarentena e infelizmente pegaram o vírus”, disse outra. “Infelizmente para algumas pessoas ainda não caiu a ficha da seriedade e gravidade desta pandemia. É o tal pensamento ‘comigo não vai acontecer’”, diz mais um comentário. “Já que eles são tão corajosos, deveriam colocá-los para cuidar das pessoas nos hospitais para aprenderem. É capaz de não ficarem contaminados e passarem o vírus para avós”, citou outra. “Só vão entender quando alguém de sua casa for infectado e precisarem de hospital, respirador, UTI…”

Alguns leitores cobraram a ação de autoridades nesses locais públicos, para dispersar os agrupamentos. “Pois é! Aqui no Morumbi, na Praça Vinicius de Moraes, está pior ainda….crianças, cachorros, pessoas correndo, andando, skates, bicicletas, vendedores de água de coco etc….Detalhe: ao lado do Palácio do Governo!”

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Boletim divulgado pelo Ministério da Saúde no sábado informou que o número de confirmações de infectados no Brasil com o novo coronavírus chegou a 10.278. Quase metade (4.466) são do estado de São Paulo, que registrou 260 das 431 mortes do país. 

Praça Pôr do Sol
Praça Pôr do Sol (Veja SP/Veja SP)

 

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