A convite de Rodrigo, Bolsonaro é recebido no Palácio dos Bandeirantes
Visita chegou a ser questionada na Justiça por possível caráter eleitoral; jantar reúne Tarcísio, prefeitos e lideranças políticas
O governador Rodrigo Garcia (PSDB) promove, na noite desta quinta-feira (20) um jantar no Palácio dos Bandeirantes com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PSDB), do candidato ao governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), de lideranças políticas e prefeitos de partidos aliados dos tucanos. É a primeira vez que Bolsonaro visita a sede do governo, e a reunião chegou a ser questionada na Justiça pelo presidente estadual do PT.
O presidente da República foi recebido com um tapete vermelho e posou para foto ao lado de Rodrigo e Tarcísio, segurando uma camiseta com o número ’22’. O evento estava previsto para começar às 21h, mas o presidente chegou apenas por volta das 22h30.
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O juiz Otavio Tioiti Tokuda da 10ª Vara de Fazenda Pública negou liminar para suspender o evento porque não há provas de que o encontro é pago com dinheiro público e, ainda que seja, são necessárias provas de que essa reunião seria ilegal, já que os convidados, presidente da República e prefeitos, “são agentes públicos no exercício do mandato e não há prova inconteste de que o ato, apesar de político, tenha cunho eleitoral, ainda que um candidato a cargo público seja um dos convidado”. Tarcísio, Rodrigo e Bolsonaro posaram com uma camisa com o número do presidente nas urnas.
Entre os convidados, estão o ministro da Casa Civil Ciro Nogueira, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o líder do diretório paulista do União Brasil Antonio Rueda, o prefeito de São Bernardo do Campo Orlando Morando (PSDB), o presidente da Câmara da capital Milton Leite (União), o prefeito de Ribeirão Preto Duarte Nogueira (PSDB), entre outras lideranças do PP, União Brasil, Podemos, MDB e Cidadania. O mote do jantar é conseguir mobilizar nomes que se aliaram a Rodrigo no primeiro turno da eleição estadual no interior e na Região Metropolitana em prol de Tarcísio e Bolsonaro.
Rodrigo se posicionou em prol de Tarcísio apenas dois dias após perder a eleição: prometeu “apoio incondicional” ao candidato do Republicanos no segundo turno e se colocou contra Fernando Haddad (PT).