O Ipiranga é notório por ser um bairro onde as pessoas nascem e passam a vida toda. Não é à toa. Essa região tradicional da Zona Sul de São Paulo tem qualidades que agradam do público mirim ao idoso. Confira algumas.
Áreas verdes
No ranking de área verde das 32 subprefeituras da capital, a do Ipiranga fica em sétimo lugar, com 4,7 milhões de metros quadrados. É o que informa o Mapa da Desigualdade 2016, elaborado pela Rede Nossa São Paulo. Além de oferecer lazer, esses espaços ajudam a reduzir a poluição e melhorar a qualidade do ar. O Parque Fontes do Ipiranga, também conhecido como Parque do Estado (localizado no distrito do Cursino, que pertence à Subprefeitura do Ipiranga), abriga o Jardim Botânico – bom programa para idosos – e o Zoológico de São Paulo – pedida para a criançada. Já no Parque da Independência, o bosque situado atrás do Museu Paulista é ideal para ambos os públicos: plano, arborizado, com bancos para descanso, playground e área de piquenique.
Atrações para todas as idades
Cinéfilos mirins e idosos podem se encontrar na biblioteca municipal Roberto Santos, que possui acervo com DVDs raros e livros sobre cinema. Fechada para reforma, a sala de projeção do local deve reabrir até o fim do ano, com programação gratuita tanto infantil como adulta. Já no Sesc Ipiranga, a criançada conta com espetáculos circenses e contação de história aos sábados, às 16h, bem como teatro aos domingos, às 11h. Para a terceira idade, a unidade oferece oficinas e cursos, como canto, artes manuais e atividades corporais. Museus também não faltam no Ipiranga: entre os 96 distritos da capital avaliados no Mapa da Desigualdade 2016, ele fica em 12º em número por habitante. O Museu de Zoologia da USP, tesouro local, dá uma aula de biodiversidade para visitantes de qualquer idade.
Mobilidade
As ruas planas do Ipiranga, especialmente na parte de cima do Parque da Independência e na Avenida Nazaré e arredores, são um convite à caminhada. Idosos com problemas de mobilidade e pais com carrinho de bebê terão facilidade de locomoção nessa parte do bairro. Andar de bicicleta também ficou mais prático e seguro com a chegada das ciclofaixas. Atualmente, o distrito conta com 11,6 quilômetros de vias destinadas exclusivamente aos ciclistas.
União entre história e modernidade
O clima de nostalgia está no ar nesse bairro da Zona Sul. Para os baixinhos, o Ipiranga é uma aula de história ao ar livre, com construções como a Casa do Grito, o Monumento à Independência – onde estão os restos mortais de D. Pedro I e de suas duas mulheres – e o Museu Paulista, atualmente fechado. Já os mais velhos orgulham-se de imóveis tombados pela prefeitura. Entre eles estão o Colégio São Francisco Xavier, inaugurado em 1931 para evangelizar imigrantes japoneses, e o Hospital Dom Antonio de Alvarenga, construído em 1944. Mas o Ipiranga não vive só de passado. O distrito é abastecido por uma rede de comércio que inclui restaurantes, mercados, escolas e toda sorte de lojas e serviços, nos quais o morador encontra tudo de que precisa sem sair da região.
Novo conceito de moradia
Conforto de prédio novo, lazer de clube e segurança. Nesse novo conceito de moradia que está chegando à região, as pessoas desfrutam a liberdade de antigamente. O Gafisa Square Ipiranga ocupa um quarteirão inteiro entre a Avenida Nazaré e as ruas Vieira de Almeida, 28 de Setembro e Arcipreste Andrade. Tem somente duas torres de 28 andares, em unidades de 84 a 139 metros quadrados, com dois e três dormitórios. Entre as opções de lazer para a terceira idade, há academia, piscina climatizada coberta, sauna, pista de caminhada e áreas de massagem e descanso. Os pequenos contam com playground, piscina infantil, salão de festas, cinema, sala de jogos, quadra poliesportiva e diverteca.
Ampla rede de saúde
Crianças e idosos estão bem assistidos em quantidade de hospitais. O Ministério da Saúde recomenda no mínimo 2,5 leitos, públicos ou privados, para cada mil habitantes. Enquanto dois terços dos distritos da capital não atingem essa meta, o do Ipiranga a supera em dobro, com 5,91 por pessoa. Ainda na área da saúde, outro ponto de destaque é que a população do bairro vive mais em comparação ao restante da cidade. De acordo com o Mapa da Desigualdade, o tempo médio de vida da região foi de 71,61 anos em 2015 ante 66,51 do município inteiro.