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OLÁ,

3 perguntas para… Maria Clara Gueiros

Atriz fala de seu trabalho nos palcos e na TV

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 14 Maio 2024, 12h08 - Publicado em 6 ago 2011, 00h50

Na reta final das gravações da novela “Insensato Coração”, a atriz carioca Maria Clara Gueiros, de 46 anos, enfrenta a ansiedade da estreia do musical “As Bruxas de Eastwick”, prevista para o domingo (14) no Teatro Bradesco. Dirigida por Charles Möeller e Claudio Botelho, a intérprete, formada em psicologia, revela que é no palco que se sente à vontade.

VEJA SÃO PAULO — Fazer teatro é mais fácil do que televisão?
Maria Clara Gueiros —
Quando apareci na TV pela primeira vez, há nove anos, eu tinha dezessete de carreira. Ainda estou engatinhando, me atrapalho nas gravações, nunca sei direito para qual câmera devo olhar. Sou muito mais segura no teatro. Entendo de cara o que o diretor me pede e como o público vai me ver em determinada área do palco. Talvez isso tenha facilitado neste espetáculo. Conciliei a novela com oito horas de ensaio seis vezes por semana. Eu me atrasei algumas vezes, mas faltei apenas em três dias de preparação para a peça.

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VEJA SÃO PAULO — Ser psicóloga ajuda na composição dos personagens?
Maria Clara Gueiros —
Pego uma característica de alguém que conheço, junto com um detalhe de outro e isso me ajuda. Mas é intuitivo, não busco uma teoria nem recorro aos livros. Eu sou uma observadora do comportamento humano por natureza e isso me levou à psicologia. Cliniquei pouco e logo engatei um mestrado. Mesmo sabendo que não vou mais exercer, tenho uma grande paixão por essa outra profissão.


VEJA SÃO PAULO — A Bibi da novela “Insensato Coração” é uma mulher liberada sexualmente, e isso chocou o público no começo. Você acha que o telespectador ainda é conservador?
Maria Clara Gueiros —
Por mais que se pregue um discurso de liberação, todos nós somos muito conservadores. Eu estou mais para careta, principalmente na criação dos meus filhos (João, de 16 anos, e Bruno, de 14). Eles costumam sair com os colegas, ir ao cinema, mas há regras estabelecidas. A Bibi é vista como uma maluquinha, por isso ela acaba sendo aceita. Eu faço o perfil obediente, inclusive no trabalho.

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