Ao lado da parceira Ingrid Guimarães, a atriz carioca Heloísa Périssé, de 44 anos, sobe ao palco do HSBC Brasil no sábado (30) e domingo (31) para encerrar a temporada do espetáculo Cócegas. Em cartaz há uma década, a coletânea de nove bem-humorados esquetes popularizou o talento de Heloísa, que, além de atuar na novela Cordel Encantado, investe na dramaturgia e interpretará Dercy Gonçalves em uma minissérie.
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VEJA SÃO PAULO — Vocês têm certeza de que vai ser possível deixar um sucesso como Cócegas?
Heloísa Périssé — A intenção é essa. Não estamos fazendo gênero para daqui a pouco voltar à cena. Montamos a peça para passar dois meses em cartaz, estamos há dez anos e fomos mudando junto também. Minha filha era quase um bebê na época, hoje tem 12 anos e fui mãe pela segunda vez. A Ingrid também engravidou. Vivemos muitas alegrias, dividimos problemas pessoais e as nossas carreiras se transformaram com o espetáculo.
VEJA SÃO PAULO — É possível manter o entusiasmo durante tanto tempo?
Heloísa Périssé — No nosso caso, sim. Os esquetes são os mesmos, mas, de acordo com as notícias da semana, a gente muda alguma coisa. Nos últimos anos, com as redes sociais, o público passou a funcionar como coautor. As pessoas nos escrevem no Facebook e no Twitter, enviam sugestões, é um barato. Mas precisamos concentrar energia em outras coisas. Eu sou muito gulosa. Quero atuar em drama e participar de um musical. Estou trabalhando em um texto de teatro chamado Camarins, que Mauro Farias, meu marido, vai dirigir em 2012. Trata-se de uma comédia dramática. Não vou participar como atriz porque exige muita emoção e não tenho segurança para isso.
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VEJA SÃO PAULO — Você já começou a se preparar para interpretar a humorista Dercy Gonçalves na minissérie que a Globo vai lançar no ano que vem?
Heloísa Périssé — Eu vou me concentrar como atriz a partir de setembro, quando a novela termina, mas antes já serei colaboradora de texto da Maria Adelaide Amaral, autora da minissérie. Farei a personagem jovem, enquanto a Fafy Siqueira vai interpretá-la mais velha. Dercy era uma mulher magnífica, com uma história de vida fortíssima que muita gente não conhece. Tenho conversado bastante com o Chico Anysio, que conviveu com ela. Será um trabalho valioso para minha carreira.