Avatar do usuário logado
OLÁ,
Continua após publicidade

2º dia de desfile tem escola estreante, exaltação ao Nordeste e a samurai negro

Mancha Verde e Mocidade foram destaques no segundo dia de desfiles do Grupo Especial, marcado por chuva intensa durante toda a madrugada

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 fev 2023, 11h09 - Publicado em 19 fev 2023, 11h09
Mocidade Alegre levou para a avenida a história de Yasuke, primeiro samurai negro.
Mocidade Alegre levou para a avenida a história de Yasuke, primeiro samurai negro. (Paulo Lopes/Liga-SP/Divulgação)
Continua após publicidade

O segundo dia do desfile de escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo teve homenagens ao Nordeste, ao humor, ao primeiro samurai negro e ao artista Bezerra da Silva. Sete agremiações passaram pelo Sambódromo do Anhembi entre a noite do último sábado (18) e a madrugada deste domingo (19), cuja passarela ficou encharcada devido à chuva intensa que caiu sobre a cidade.

A primeira a desfilar foi a Estrela do Terceiro Milênio, escola da Zona Sul da capital que estreou no Grupo Especial neste ano, com o enredo “Me dê sua tristeza que eu transformo em alegria! Um tributo à arte de fazer rir”, que homenageou a arte do humor. A atriz Carla Diaz foi madrinha de bateria, e teve Marcelo Adnet fantasiado de bobo da corte. A escola teve alas que homenagearam desde Os Trapalhões até os Minions.

A Acadêmicos do Tucuruvi foi a segunda a pisar na avenida, exaltando a história do sambista Bezerra da Silva e as periferias brasileiras. Um dos carros alegóricos reproduziu uma favela antiga, e outro fez referência ao período em que o artista morou nas ruas do Rio de Janeiro.

Acadêmicos do Tucuruvi fez homenagem a Bezerra da Silva.
Acadêmicos do Tucuruvi fez homenagem a Bezerra da Silva. (Paulo Lopes/Liga-SP/Divulgação)

Em seguida desfilou a Mancha Verde, a atual campeã do Carnaval paulista, com o enredo “Oxente – Sou Xaxado, sou Nordeste, sou Brasil”, que exaltou a dança criada em Pernambuco e homenageou Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.

Continua após a publicidade

A Império de Casa Verde, por sua vez, usou seu desfile para falar sobre a história do batuque e de ritmos africanos na música brasileira, e foram homenageadas artistas como Dona Ivone Lara e Elza Soares. Um dos carros reproduzia os bailes funks de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Já a Mocidade Alegre contou a história de Yasuke, o primeiro samurai negro, que chegou ao Japão em 1579, vindo de Moçambique. A escola fez um paralelo entre as lutas do guerreiro e as dificuldades que os negros brasileiros enfrentam. O desfile contou com a participação dos ex-BBBs Thelma Assis, João Luiz e Linn da Quebrada.

Desfile da Estrela do Terceiro Milênio homenageou a arte do humor.
Desfile da Estrela do Terceiro Milênio homenageou a arte do humor. (Paulo Lopes/Liga-SP/Divulgação)
Continua após a publicidade

A Águia de Ouro foi a penúltima, com o enredo “O que te leva ao céu?”, com um desfile lúdico e colorido, que retratava a fé e o universo infantil.

Fechou o desfile a Dragões da Real, já pela manhã, que tinha como enredo “Paraiso Paraibano – João Pessoa, a Porta do Sol das Américas”. A agremiação fez alusão à festa junina, ao sol e a fé do povo da capital da Paraíba.

Publicidade