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Notas exclusivas sobre artistas, políticos, atletas, modelos, empresários e pessoas de outras áreas que são destaque na cidade. Por Humberto Abdo.

Atores pelados estrelam nova versão de Naked Boys Singing! no teatro

Ícone da cultura gay apresentado em mais de 20 países terá 11 homens no elenco; conheça a história por trás do musical

Por Humberto Abdo
Atualizado em 14 out 2021, 11h19 - Publicado em 14 out 2021, 11h18
Onze atores nus de pé encaram a câmera e posam em um fundo preto. Os três primeiros cobrem a genitália com as mãos.
Versão brasileira de Naked Boys Singing!, em cartaz no Teatro Sérgio Cardoso. (Caio Gallucci/Divulgação)
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Espetáculo musical composto por 11 atores pelados no palco, Naked Boys Singing! estreia neste sábado (16) no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. Ícone da cultura gay que estreou em 1998 no Hollywood´s Celebration Teatre, em Los Angeles, a montagem se tornou o segundo musical mais longevo em Nova York fora da Broadway. Produzido em mais de 20 países, desde a sua estreia sempre esteve em cartaz em algum lugar do mundo.

Onze homens nus agrupados em fundo preto sorriem para a câmera. Três deles estão sentados e os demais em pé.
Versão brasileira de Naked Boys Singing! (Caio Gallucci/Divulgação)

Com músicas tocadas ao vivo por um ator e pianista, o espetáculo é dividido por 15 atos musicados, que abordam temas relacionados ao corpo masculino, do humor ao drama. O gênero, conhecido como Vaudeville, surgiu na França no século 15 com artistas que apresentavam números musicais, de dança, acrobacias, mágicas e números com animais. No início, as peças eram apenas dirigidas para homens por serem consideradas grosseiras.

No século 19, nos EUA e Canadá o formato ganhou ares de comédia e foi a principal forma de entretenimento da classe média burguesa. No Brasil houve uma junção entre os termos que pode ser encontrada como opereta, variedade e teatro de revista.

No caso de Naked Boys Singing!, o propósito vai além do meramente cômico, segundo a produção, e aborda assuntos como circuncisão, masturbação, HIV, corpo padrão, gordofobia, pornografia e outras surpresas. Para o diretor Rodrigo Alfer, que comanda a nova versão nacional, a pele exposta em 2021 no musical terá um significado maior e poético pelo momento que obrigou todos a cobrirem o corpo e a evitar o contato físico na pandemia.

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Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno

Datas e horários: 16 de outubro a 19 de dezembro. Sáb., 19h. Dom., 20h.
Ingressos: R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia-entrada)
Duração: 80 min.
Classificação indicativa: 16 anos

+Assine a Vejinha a partir de 8,90.

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