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Poder SP - Por Sérgio Quintella

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Sérgio Quintella é repórter de cidades e trabalha na Vejinha desde 2015

Candidatos a prefeito falam de propostas em debate promovido pela Vejinha

Com ausência de Russomanno, prefeituráveis Boulos, Covas e França expulseram temas como educação e moradores de rua

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 nov 2020, 12h36 - Publicado em 5 nov 2020, 15h01
Debate Vejinha candidatos prefeito
Debate com Boulos, Covas e França, mediado por Raul Juste Lores (Reprodução/Veja SP)
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Os candidatos a prefeito Bruno Covas (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL) e Márcio França (PSB) participaram nesta quinta-feira (5) de um debate virtual promovido por Vejinha. Celso Russomanno (Republicanos) também foi convidado, mas alegou problemas de agenda e não aceitou comparecer. O encontro, apresentado pelo redator-chefe Raul Juste Lores, teve o apoio do Iguatemi.

Alguns destaques:

Educação e volta às aulas:

Guilherme Boulos:

“O retorno às aulas tem que ocorrer quando houver segurança sanitária. Essa avaliação não tem que ser política, tem que ser uma avaliação dos epidemiologistas e infectologistas. Tem que ser com segurança aos alunos e professores..

Márcio França:

“Se não tivermos vacina, temos que pensar que não poderemos ficar sem aulas para o resto da vida. Algumas escolas particulares conseguiram se adaptar, mas muitas outras escolas não foram adaptadas.”

Bruno Covas:

“A rede municipal está preparada para o momento da volta às aulas. Enviamos recursos para a compra de materiais, como máscaras e álcool em gel. Para recuperar o tempo, vamos aplicar uma prova para o aluno assimilar o conteúdo.”

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Moradores de rua:

Bruno Covas: “Só neste ano, 4 000 vagas que eram de 16h, viraram 24h. Ou seja, moradores em situação de rua iam para o abrigo, mas no dia seguinte tinha que sair e não tinha certeza que teria vaga para voltar. Transformamos as vagas para aumentar a aceitação e acolhimento.”

Márcio França: “Cada dia que você passa na rua vê uma barraca a mais. Acabei de sair do (espaço sociocultural) Cisarte, embaixo do Viaduto Pedroso, e eles têm um trabalho bacana. A moça que coordena disse que a prefeitura tirou todos os assistentes sociais que trabalhavam lá.”

Guilherme Boulos: “Parece que o Bruno está falando de outra cidade, que é uma realidade paralela. A população em situação de rua aumentou 60% nos últimos três anos e é o maior drama da nossa cidade. O sistema de abrigo é uma coisa aterradora.”

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Compromisso de ficar quatro anos na prefeitura, caso eleito:

Márcio França: “Vou cumprir os quatro anos. Aqui tem palavra.”

Guilherme Boulos: “Vou ficar (quatro anos), sem dúvida nenhuma. Prefeitura, para mim, não é trampolim político.”

Bruno Covas: “Pretendo ser prefeito pelos próximos quatro anos. A população está vendo quem está fazendo o terceiro turno de 2018 ou a antecipação da eleição de 2022.”

Os candidatos Andrea Matarazzo (PSD), Arthur do Val (Patriota), Jilmar Tatto (PT) e Joice Hasselmann (PSL) foram convidados para o próximo debate, que acontecerá no dia 12, às 12h. Assista à íntegra aqui.

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Confira o debate desta quinta (5) na íntegra:

 

 

 

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