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Indicações do que assistir no teatro (musicais, comédia, dança, etc.) por Laura Pereira Lima (laura.lima@abril.com.br)

Aos 50, Teatro Anchieta, do Sesc Consolação, revive sua história

O livro "Teatro Sesc Anchieta, Um Ícone Paulistano" ganha lançamento nesta terça (5), às 19h30, e reúne textos e fotos que analisam a importância do espaço

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 5 jun 2018, 16h32 - Publicado em 5 jun 2018, 15h21
1968: Fernanda Montenegro e Sérgio Britto em "A Mulher de Todos Nós" (Sylvia Bahiense/Divulgação)
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Um dos principais palcos da cidade, o Teatro Anchieta, do Sesc Consolação, ganha uma revisão de sua gloriosa história em livro. Batizada de Teatro Sesc Anchieta, Um Ícone Paulistano (Edições Sesc São Paulo, 368 páginas, R$ 100,00), a obra tem lançamento nesta terça (5), a partir das 19h30, em seu próprio endereço, a Rua Doutor Vila Nova, 245, na Vila Buarque. O evento ainda promove um bate-papo com a presença de Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc São Paulo, Antunes Filho, diretor do CPT (Centro de Pesquisa Teatral), e do ator e diretor Sérgio Mamberti. A entrada é franca.

O livro conta com textos de Alexandre Mate, Ivan Delmanto, Jacó Guinsburg, João Roberto Faria, Mariangela Alves de Lima, Maria Thereza Vargas, Newton Cunha, Sebastião Milaré, Silvana Garcia, Silvia Fernandes e Sérgio de Carvalho. Também aparecem na publicação uma cronologia e fichas técnicas dos espetáculos encenados no espaço entre 1967 a 2016.

+ “Agosto” chega ao Anchieta em julho.

Inaugurado em 1967, o Anchieta é o mais antigo dos teatros mantidos pelo Serviço Social do Comércio. Projetado pelo arquiteto Aldo Calvo e pelo paisagista Roberto Burle Marx, nasceu de uma ousadia: reunir em um mesmo edifício, na Vila Buarque, um complexo esportivo, uma sala de espetáculos e um espaço para cursos e atividades cênicas. Ali se instalaria, em 1982, o Centro de Pesquisa Teatral (CPT), coordenado por Antunes Filho. Na época de sua construção, poucos teatros ficavam fora do eixo tradicional, compreendido pelas regiões central e do Bixiga, e o Anchieta se beneficiou com o intenso fluxo de jovens devido a sua proximidade com as faculdades do Mackenzie e da antiga Faculdade de Filosofia da USP, na Rua Maria Antônia. 

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Em uma votação, promovida por VEJA SÃO PAULO em 2008, o Anchieta foi escolhido por um júri especializado o melhor teatro da cidade. Participaram da eleição, entre outros, a dramaturga Maria Adelaide Amaral, a cineasta Laís Bodanzky, a fotógrafa Lenise Pinheiro, o escritor Marcelo Rubens Paiva, a atriz Karin Rodrigues e o novelista Silvio de Abreu.

Com visibilidade perfeita do palco, ótima acústica, cadeiras confortáveis, um simpático café e acessibilidade total, o Anchieta ainda oferece ingressos que raramente ultrapassam os 40 reais. É comum ver a capacidade esgotada com antecedência. 

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