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Arte ao Redor

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Múmia é exibida em mostra sobre o Egito no Centro Cultural Banco do Brasil

140 peças, vindas do Museu Egípcio de Turim, na Itália, serão apresentadas na exposição

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
24 set 2019, 20h06
Esfinge de Gizé: um dos monumentos egípcios que serão reconstruídos em 3D na exposição sobre o CCBB (Reprodução/ Instagram/Divulgação)
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A exposição Egito Antigo: Do Cotidiano À Eternidade, planejada e organizada pelo Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), contará com 140 peças relacionadas à história de uma das mais importantes civilizações da história mundial. A mostra, que terá uma múmia humana, inicia sua itinerância na unidade carioca, que fica no centro da capital fluminense. Em São Paulo, o conjunto de itens inéditos no Brasil, vindo do Museu Egípcio de Turim, na Itália, chega em 19 de fevereiro de 2020.

Pieter Tjabbes, um dos curadores da exposição, conta que a múmia a ser exibida data de 700 anos A.C. Trata-se do corpo de uma senhora que se chamava Tararo. Ela pertencia a 25ª dinastia, que ficou conhecida como Dinastia Núbia ou Faraós Negros. Eles eram oriundos da Núbia, área que corresponde ao atual Sudão. O corpo da mulher virá acompanhado por um bau-caixão, onde se encontram hieróglifos e pinturas. “Eram espécies de fórmulas mágicas, que davam orientações para alma encontrar o corpo mumificado. Um modo lúdico de proteção do espírito contra os perigos da passagem da vida para morte”, explica Tjabbes.

 

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Estátua da deusa Sekhmet: peça com mais de 2 metros e 500 quilogramas (© Museo Egizio/Divulgação)

Outra peça que deve chama atenção do público, acredita o curador, é uma estátua de uma divindade chamada Sekhmet. Ela tem a cabeça de leoa e é associada à guerra. Sua representação em granito tem mais de 2 metros e pesa cerca de 500 quilogramas. Para quem nunca foi ou conhece pouco do Egito, uma vídeo introdutório no começo da exposição trará projeções tridimensionais de importantes monumentos de lá, a exemplo do templo de Karnak e a esfinge de Gizé.  “O legal vai ser ver todas essas construções com as suas cores originais”, conclui Tjabbes, que se prepara para ocupar todos os andares do CCBB São Paulo com a exposição sobre essa civilização.

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