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Ataques de aranha crescem 20% na capital

Elas representam 40% de picadas de animais peçonhentos em São Paulo

Por Maurício Xavier [Com reportagem de Juliene Moretti, Deborah Rezaghi, Raphael Martins e Silas Colombo]
Atualizado em 5 dez 2016, 15h20 - Publicado em 10 jan 2014, 15h21
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  • Dos 726 ataques de animais peçonhentos a pessoas na capital em 2013, as aranhas foram responsáveis por 296, ou 40% do total. O número de picadas dos temidos aracnídeos de oito patas cresceu cerca de 20% em relação a 2012. Foram 4.155 em todo o estado, média de 11,5 por dia.

    Por aqui, são duas as espécies que representam preocupação médica: a marrom e a armadeira (abaixo, a distribuição de ocorrências em 2012). Mais discreta, a primeira só reage quando é ameaçada. Costuma se esconder em porões, vasos e até em roupas.

    A segunda, conhecida pela agressividade e posição característica de ataque (com as patas dianteiras erguidas), é comum em entulhos e terrenos abandonados.

    Apesar de ambas serem venenosas, não foram responsáveis por nenhuma morte no último ano. “É difícil diagnosticar, pois a necrose na pele causada pela marrom se confunde com outros incidentes, como queimaduras leves ou contusões”, diz o médico Carlos Roberto de Medeiros, diretor do Hospital Vital Brazil, do Instituto Butantan.

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    Armadeira – 18,9%

    Marrom – 10,6%

    Viúva-negra – 0,6%

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    Outras espécies – 17,7%

    Não identificadas – 52,2%

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