Dos 726 ataques de animais peçonhentos a pessoas na capital em 2013, as aranhas foram responsáveis por 296, ou 40% do total. O número de picadas dos temidos aracnídeos de oito patas cresceu cerca de 20% em relação a 2012. Foram 4.155 em todo o estado, média de 11,5 por dia.
Por aqui, são duas as espécies que representam preocupação médica: a marrom e a armadeira (abaixo, a distribuição de ocorrências em 2012). Mais discreta, a primeira só reage quando é ameaçada. Costuma se esconder em porões, vasos e até em roupas.
A segunda, conhecida pela agressividade e posição característica de ataque (com as patas dianteiras erguidas), é comum em entulhos e terrenos abandonados.
Apesar de ambas serem venenosas, não foram responsáveis por nenhuma morte no último ano. “É difícil diagnosticar, pois a necrose na pele causada pela marrom se confunde com outros incidentes, como queimaduras leves ou contusões”, diz o médico Carlos Roberto de Medeiros, diretor do Hospital Vital Brazil, do Instituto Butantan.
Armadeira – 18,9%
Marrom – 10,6%
Viúva-negra – 0,6%
Outras espécies – 17,7%
Não identificadas – 52,2%