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OLÁ,

Vila do Chaves

VejaSP:
  • Duração: 25 minutos
  • País: Brasil
  • Ano: 2016

Resenha por Mariana Rosário

Você se lembra daquele episódio em que o Kiko e o Chaves criam uma engraçada concorrência abrem duas tendas de refrescos na porta da vila? Ou quando Seu Madruga está vendendo Churros da Dona Florinda? Esses são os primeiros episódios que você vai se lembrar ao chegar em frente a exposição “A Turma do Chaves” que estreou no último final de semana. E a sessão nostalgia não para por aí, o espaço é tão realista que você vai se imaginar dentro do seriado mais amado pelo dono do Baú.

Não foi sem querer, querendo: o cenário foi originalmente montado pelo SBT e é licenciado pela Televisa. Ou seja, os detalhes são levados à serio aqui. Os bujões de gás, cortinas, e gaiolas de passarinho completam a atmosfera do programa.

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Mais um passo e você se dará conta que está ao lado da parede onde Kiko costumava chorar quando levava um beliscão do Seu Madruga. A sequência você já sabe, Dona Florinda vinha de dentro da casa 14, batia no pai de Chiquinha e dizia: “vamos tesouro, não se misture com essa gentalha”.

Um pouquinho depois, a escada onde em outro episódio Chavinho solta a icônica frase: “eu prefiro morrer do que perder a vida”  também está lá. E você pode subir para reproduzir o grito ou para fazer uma foto sentado nos degraus.

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Uma das partes mais concorridas do local é o barril do Chaves. Mas para não gerar filas e aglomerações, existem três do tipo espalhados pela expo e você pode posar para fotos em todos eles.

Mas a medalha de ouro no quesito realismo são as portas e janelas. Elas lembram perfeitamente episódios como o que Chiquinha está doente ou quando Seu Madruga oferece o desjejum para Chaves e ele fica esperando na porta.

Infelizmente, a única casa disponível para visitação é a do Seu Madruga e Chiquinha – talvez por ser também a que mais vemos no seriado. As fotografias, luvas de boxe  (lembra desse episódio?) e a televisão de segunda mão completam o ambiente.

Bônus: sentar à mesa e ler a carta que a Chiquinha escreveu para seu pai confundindo as expressões como “ na epidemia de panças indigestas” ou melhor “na academia de danças indígenas”.

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A visita dura somente 25 minutos (passa muito rápido, pipipipipipi) e custa 10 reais (também tem a opção de meia entrada). Além do cenário, foi montada uma grande linha do tempo onde é possível ver a trajetória de Roberto Gómez Bolaños através dos anos.

O horário da exposição é das 9h às 18h (ter. a sex.) e das 9h às 22h (sab. e dom.). A bilheteria fecha uma hora antes. Para evitar muuuitas filas, os ingressos têm hora marcada #ufa!.

Fique ligado! Prefira visitar a exposição em dias úteis, assim, dá para curtir mais e aproveitar o espaço. Os ingressos para os finais estão bem concorridos.

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Outra parte da exposição é gratuita, lá estão cerca de 90 charges de Chespirito e seus personagens.  Para quem quiser curtir alguns episódios, um projetor foi montado e vários pufes estão disponíveis para os visitantes. É só se acomodar e ouvir frases como “ninguém tem paciência comigo”, “conta tudo para sua mãe, Kiko!” entre outras. Spoiler: é melhor que ver o filme do Pelé.