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Vieira da Silva/Arpad Szenes e Rupturas no Espaço da Arte Brasileira

Comida & Bebida, Lazer & Cultura, Shows & Noite.

Por Da Redação
Atualizado em 16 dez 2016, 17h44 - Publicado em 12 Maio 2011, 20h21
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  • A excelente mostra compreende
    essas relações estabelecidas no período pelo casal
    formado pela portuguesa Maria Helena Vieira
    da Silva (1908-1992) e pelo húngaro Arpad
    Szenes (1897-1985) e pelos artistas brasileiros.
    A dupla aportou no Rio de Janeiro em 1940 e por
    lá permaneceu até 1947. Muito bem tramada, a
    curadoria do crítico Paulo Herkenhoff exercita
    alguns diálogos lógicos e outros lógicos e outros
    nem tanto, perpassando a produção do Brasil
    entre a década de 20 e os nossos dias. A seleção
    de 100 obras enfoca, sobretudo, Maria Helena.
    Seu início de carreira é marcado pela figuração
    geométrica à maneira do modernismo, e nisso
    encontrou eco em Tarsila e Portinari. Pouco depois,
    ela realizou estudos de perspectiva semelhantes
    aos de Alberto da Veiga Guignard. Ao
    abandonar as formas mais reconhecíveis, antecipou
    o abstracionismo informal virulento de Antonio
    Bandeira e o neoconcretismo de Lygia
    Clark. Maria Helena ainda chegou a assinar a
    decoração com azulejaria de um restaurante carioca,
    análoga a trabalhos de Athos Bulcão, Volpi
    e da contemporânea Adriana Varejão. Menos
    representado do que a esposa, Szenes surge com
    pinturas feitas sobre jornal. Elas são postas em
    comparação aos experimentos com papel de Antonio
    Manuel. De 18/05/2011 a 26/06/2011.


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