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OLÁ,

Tracey Emin

Resenha por Jonas Lopes

Para inaugurar sua filial paulistana, a galeria londrina White Cube abriga uma individual da inglesa Tracey Emin. A principal característica da carreira da artista (e de companheiros de geração, como Damien Hirst) é o escândalo: ela costuma alardear um estupro sofrido na adolescência e também dois abortos, e sua obra mais conhecida, a instalação My Bed, traz uma cama com os vestígios de uma noite amorosa (preservativos e lençóis sujos). Na nova mostra, o material é mais leve: desenhos algo expressionistas de uma mulher nua se masturbando (seria ela mesma?). Tanta transgressão cansa e, pior, dá sinais de ser somente isso: a subversão como valor em si. Há ainda na seleção esculturas pouco memoráveis e neons com frases vazias, caso de “você não acredita no amor, mas eu acredito em você”. Preços não fornecidos. De 01/12/2012 a 23/02/2013.