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O Retorno da Coleção Tamagni

Comida & Bebida, Lazer & Cultura, Shows & Noite.

Por Da Redação
Atualizado em 16 dez 2016, 17h03 - Publicado em 5 jan 2012, 11h27
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  • Resenha por Jonas Lopes:

    Fundado em 1948 por Ciccillo Matarazzo,
    o Museu de Arte Moderna quase foi extinto
    pelo próprio criador, no início dos anos 60.
    Matarazzo resolveu transferir toda a coleção
    para o então recém-nascido MAC-USP. Apenas
    por esforços de alguns conselheiros, o MAM
    conseguiu sobreviver, mas sem acervo nem sede.
    A recuperação começou em 1966, com a
    morte do colecionador Carlo Tamagni e a doação
    de 81 obras. Dois anos depois, o museu
    ganhou um novo espaço, no Parque do Ibirapuera.
    Agora, a exposição O Retorno da Coleção
    Tamagni apresenta o grupo completo de peças
    que garantiram o recomeço de uma das principais
    instituições paulistanas. A coleção só havia
    sido exibida na íntegra em 1968, numa mostra
    no Conjunto Nacional. Entre os destaques estão
    ícones modernistas como Tarsila, Volpi e Livio
    Abramo. Trabalhos contemporâneos são postos em diálogo no espaço expositivo. Caso da barulhenta
    instalação Totó Treme-Terra, do coletivo
    Chelpa Ferro, ou de um cavalete de vidro
    cravejado de tiros assinado por Marcelo Cidade,
    referência aos suportes elaborados por Lina Bo
    Bardi e usados para expor pinturas nos primórdios
    do Masp, posteriormente abandonados. Até 11/03/2012.


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