- Direção: Peter Jackson
- Duração: 144 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: EUA/Nova Zelândia
- Ano: 2014
As boas ideias de A Desolação de Smaug (2013), a segunda parte da trilogia, se dissolvem no desfecho da saga. O início da aventura, indicada ao Oscar de melhor edição de som, é bastante promissor, ágil e eletrizante. Expulso da montanha de Erebor, o dragão Smaug espalha o ódio em labaredas pela Cidade do Lago. Os moradores fogem de suas casas incendiadas e ficam desalojados. Mas um deles, Bard (Luke Evans), consegue derrotar o inimigo, torna-se líder do grupo e vai exigir do rei Thorin (Richard Armitage) parte de seu tesouro para ajudar o povo a se reerguer. Ao lado dos outros anões, Thorin retomou o reino e mostrou a face da ambição desmedida. Caberá ao hobbit Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) fazer justiça. Para preencher mais de duas horas de duração, o realizador usa um recurso manjado: pouco diálogo e muitas cenas de batalha. Há alguns conflitos interessantes (sobretudo a mudança de caráter do rei) e um momento final capaz de emocionar os fãs de O Senhor dos Anéis, também inspirado em livro de J.R.R. Tolkien. Até lá, contudo, dá-lhe sequências dispensáveis, só para, como se diz vulgarmente, encher linguiça. Estreou em 11/12/2014.