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Lygia Pape

Comida & Bebida, Lazer & Cultura, Shows & Noite.

Por Da Redação
Atualizado em 16 dez 2016, 16h54 - Publicado em 8 mar 2012, 12h54
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  • Resenha por Jonas Lopes:

    Ao lado de Hélio
    Oiticica e da xará Lygia Clark, a fluminense
    Lygia Pape (1927-2004) costuma ser considerada
    pela crítica o nome mais influente da
    arte brasileira no cenário internacional. Uma
    prova disso está na retrospectiva Espaço Imantado, idealizada pelo Museu Reina Sofia, de
    Madri, e que passou por Londres. Estão reunidos
    200 trabalhos, entre pinturas, relevos, gravuras,
    colagens, poemas, cartazes e ações performáticas
    em vídeos e fotografias. Lygia iniciou a produção
    ao integrar em 1954 o Grupo Frente, capitaneado
    por Ivan Serpa. São dessa época algumas telas e
    xilos de inflexão geométrica. Logo depois, em
    março de 1959, a artista assinou o Manifesto
    Neoconcreto. Nesse momento, passou a se dedicar
    ao esforço de interagir com o espectador,
    tridimensionalizar as obras e impregná-las de
    ironia e caráter experimental. Caso da performance
    Divisor, na qual um grupo de pessoas coloca a
    cabeça em buracos feitos num tecido enorme.
    Exposta na Bienal de Veneza em 2009, a instalação
    Tteia I, composta de fios de ouro, não foi
    deixada de fora. De 17/03/2012 a 13/05/2012.


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