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OLÁ,

Keziah Jones

Resenha por Luan Flavio Freires

Junte algo do virtuosismo de Jimi Hendrix à cadência de Fela Kuti e o resultado será parecido com o som feito por Keziah Jones. Enquanto o músico encontra as notas no braço da guitarra com a mão esquerda, trata o instrumento quase como uma percussão com a direita. A miscelânea é fruto da trajetória cosmopolita do intérprete: nascido na cidade de Lagos, na Nigéria, mudou-se para Londres aos 8 anos. A ideia era estudar, mas ainda adolescente passou a levar a vida tocando em clubes e nas estações de metrô da capital inglesa. O primeiro disco, Blufunk Is a Fact, veio em 1992, sedimentando a união de blues e funk criada por ele. No sexto e mais recente trabalho, Captain Rugged (2013), as letras seguem a linha política, abordando temas como a imigração e o exílio. É esse álbum que ele vem mostrar por aqui. Ao lado de um trio, Jones toca Rhythm Is Love e Afronewave, entre outras, no feriado do Dia da Consciência Negra. Dia 20/11/2014.