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Jorge Amado e Universal

Comida & Bebida, Lazer & Cultura, Shows & Noite.

Por Da Redação
Atualizado em 16 dez 2016, 16h49 - Publicado em 12 abr 2012, 16h59
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  • Resenha por Jonas Lopes:

    Poucas vezes uma
    mostra do Museu da Língua Portuguesa conseguiu
    abordar com tanta eficiência o universo
    de um escritor — talvez a de Guimarães Rosa,
    em 2006, seja a única comparável. Apesar de a
    fórmula de recorrer a instalações audiovisuais e
    interativas ter sido repetida, sobressai a cenografia criada por Daniela Thomas e Felipe Tassara.
    Depois de apreciar um mural de azulejos
    na entrada, o espectador passa a ter contato direto
    com a obra de Jorge Amado (1912-2001):
    monitores exibem trechos de romances consagrados,
    enquanto caixas de som em bacias de
    lavadeiras transmitem as mesmas passagens em
    áudio. Nomes de personagens como Gabriela,
    Quincas Berro d’Água, Tieta e Dona Flor aparecem
    em 8.000 fitas do Senhor do Bonfim. Há
    ainda uma seleção de edições estrangeiras e
    núcleos dedicados ao engajamento político e à
    mestiçagem na produção do autor. Artistas plásticos,
    a exemplo de Renina Katz, Calasans Neto
    e Carybé, apresentam ilustrações feitas para
    seus livros. De 17/04/2012 a 22/07/2012.


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