Conspiração Americana
- Direção: Robert Redford
- Duração: 122 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: EUA
- Ano: 2010
Resenha por Miguel Barbieri Jr.:
Na década de 70 não havia páreo para a beleza de Robert
Redford. Galã de “Nosso Amor de Ontem”, “Golpe de Mestre” e “O Grande Gatsby”, Redford se consagrou atrás das câmeras em
1981 — seu longa-metragem de estreia, “Gente como a Gente”,
recebeu quatro prêmios no Oscar, entre eles o de melhor filme
e direção. Sem abandonar as interpretações nem a liderança do
Festival de Sundance, o ator dirigiu mais seis fitas, algumas delas
fraquinhas, como “O Encantador de Cavalos” (1998) e “Lendas da
Vida” (2000). O drama de tribunal Conspiração Americana,
sua sétima empreitada, marca um dos melhores momentos de
Redford no posto de cineasta. Trata-se de uma trama inspirada
em um fato verídico e, embora se refi ra à história dos Estados
Unidos, a romantização da realidade ganha apelos emocionais
para qualquer plateia.
Veterano da Guerra Civil Americana, o advogado Frederick
Aiken (James McAvoy) tem uma batata quente nas mãos. Soldado
da União, que venceu a guerra, ele precisa defender num tribunal
militar uma partidária dos inimigos confederados. Ela é Mary Surratt (Robin Wright), dona de uma pensão onde, em 1865, se
reuniu um grupo de conspiradores sulistas, entre os quais seu fi lho
foragido. Eles foram responsáveis pelo assassinato do presidente
Abraham Lincoln, do vice Andrew Johnson e do secretário de
estado William Henry Seward. Mary pode ter tomado parte no
complô e, se condenada, será enforcada. Com a opinião pública
de olho e um júri de cartas aparentemente marcadas, teria alguma
chance de absolvição essa mãe católica e de olhar inocente?
Conduzida sobriamente, a empolgante narrativa não transforma
a protagonista em heroína nem toma partido no julgamento.
Deixa o espectador tirar a própria conclusão. O caso jurídico e sua
personagem já haviam rendido produções irrelevantes. Redford e
o roteirista James Solomon levaram anos até chegar ao ponto ideal,
e a maturação só fez bem ao filme. Estreou em 04/05/2012.
Redford. Galã de “Nosso Amor de Ontem”, “Golpe de Mestre” e “O Grande Gatsby”, Redford se consagrou atrás das câmeras em
1981 — seu longa-metragem de estreia, “Gente como a Gente”,
recebeu quatro prêmios no Oscar, entre eles o de melhor filme
e direção. Sem abandonar as interpretações nem a liderança do
Festival de Sundance, o ator dirigiu mais seis fitas, algumas delas
fraquinhas, como “O Encantador de Cavalos” (1998) e “Lendas da
Vida” (2000). O drama de tribunal Conspiração Americana,
sua sétima empreitada, marca um dos melhores momentos de
Redford no posto de cineasta. Trata-se de uma trama inspirada
em um fato verídico e, embora se refi ra à história dos Estados
Unidos, a romantização da realidade ganha apelos emocionais
para qualquer plateia.
Veterano da Guerra Civil Americana, o advogado Frederick
Aiken (James McAvoy) tem uma batata quente nas mãos. Soldado
da União, que venceu a guerra, ele precisa defender num tribunal
militar uma partidária dos inimigos confederados. Ela é Mary Surratt (Robin Wright), dona de uma pensão onde, em 1865, se
reuniu um grupo de conspiradores sulistas, entre os quais seu fi lho
foragido. Eles foram responsáveis pelo assassinato do presidente
Abraham Lincoln, do vice Andrew Johnson e do secretário de
estado William Henry Seward. Mary pode ter tomado parte no
complô e, se condenada, será enforcada. Com a opinião pública
de olho e um júri de cartas aparentemente marcadas, teria alguma
chance de absolvição essa mãe católica e de olhar inocente?
Conduzida sobriamente, a empolgante narrativa não transforma
a protagonista em heroína nem toma partido no julgamento.
Deixa o espectador tirar a própria conclusão. O caso jurídico e sua
personagem já haviam rendido produções irrelevantes. Redford e
o roteirista James Solomon levaram anos até chegar ao ponto ideal,
e a maturação só fez bem ao filme. Estreou em 04/05/2012.