Assassin’s Creed
- Direção: Justin Kurzel
- Duração: 115 minutos
- Recomendação: 14 anos
- País: Inglaterra/EUA/França
- Ano: 2016
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Da água para o vinho, o diretor australiano Justin Kurzel saiu da nova versão de Macbeth, lançada no fim de 2015, e caiu em Assassin’s Creed, adaptação para o cinema do game homônimo. Dois filmes totalmente opostos, mas com o mesmo elenco. Michael Fassbender e Marion Cotillard são os protagonistas de uma trama sem pé nem cabeça, porém embalada com criatividade visual (quase tudo na base da computação gráfica). Sentenciado à morte por assassinato no Texas, Cal lynch (Fassbender) se vê transportado para uma fundação em madri. Pai e filha (Jeremy Irons e Marion), chefes desse laboratório secreto, descobriram que Lynch é descendente de Aguilar, membro de uma legião contrária aos Templários, na Espanha do século XV. Por meio de uma geringonça capaz de ativar a memória genética, Lynch volta aos tempos da Inquisição para tentar localizar um artefato chamado Maçã do Éden. Ficção científica e fatos históricos são misturados, e o resultado é confuso. Como entretenimento, contudo, o longa-metragem segue a cartilha da moda e não faz feio: muita ação, estardalhaço e efeitos visuais em enredo de pouco conteúdo. Estreou em 12/1/2017.